terça-feira, 11 de outubro de 2011

Às cascas de laranja!





Aproveitando as cascas dos cítricos: As cascas depois de secas podem ser usadas na culinária e na casa em geral.

Procure usar cítricos sem agrotóxicos, orgânicos.  

Os pulverizados absorvem os pesticidas justamente no óleo. E os encerados levam 5% de tiabendazol contra larvas. 

Na culinária,  a casca de laranja mais conhecida é aquela casquinha com açúcar que acompanha um cafezinho, ou, mais antigo, o doce em calda de casca de laranja. Mas também tempera bolos (cortada em pedacinhos ou ralada até virar pó), acompanha o chocolate em recheios e coberturas e dá um toque em sobremesas. Temperar chás com um pedacinho fica ótimo!


A casca de laranja é também usada para temperar carnes e também tempera o azeite de oliva e fica muito bom!

Na casa, a casca de laranja substitui aquele refil químico para o aparelhinho na tomada  que espanta pernilongos. A casca custa a queimar, por isto é indicada para acender fogo em lareiras e churrasco. E ainda dá um leve aroma no quarto antes de dormir. 

Serve como repelente de formigas na cozinha também.

Cascas de laranja fervidas (pode-se acrescentar cravo) ou colocadas no forno, dizem, dão um bom aroma na cozinha. Há quem as utilize no fundo da lata de lixo para dar bom cheiro.

Pode-se inclui-la nos sachês  que perfumam ambientes - a dupla canela e larnja já é bem conhecida.

Adicionar ao pote de açúcar mascavo para mantê-lo macio

Tirinhas  nos cubos de gelo dando um leve aroma quando forem usados.

Acrescentar as casquinhas a cremes, molhos e sopas

Essas dicas servem para os cítricos em geral: laranja, limão, lima, tangerina, pomelo, etc.



sábado, 10 de setembro de 2011

Risoto 7 grãos c/Shitake



2 medidas de 7 grãos (Ráris)
1 punhado de castanhas do pará 
1 punhado generoso de shitakes desidratados
alho à vontade
óleo de milho para refogar
óleo de gergelim torrado
ervas finas desidratadas
sal, páprica picante e  colorífico
creme de leite de soja


Refogue rapidamente com alho e óleo de milho
Junte água fervente (o triplo) e os demais ingredientes.
Deixe amolecer os grãos e os shitakes e junte o creme de leite.


Voilá!!! 
O enfeite do prato foi feito com molho de ostras e creme de gergelim.


O shitake, tanto como proteína como em textura, dispensa a carne. Portanto, é prato único.


Mas uma saladinha de rúcula cairia muito bem...


Manda ver!!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Em homenagem à Santo Antonio...

Existe um doce chamado de "doce de Santo Antonio", que nada mais é que massa mole de pudim de pão no recheio de empadinhas abertas. 
Sem graça toda vida. E feio de se ver.


Como o pão é a "tônica" de São Toim, coloco aqui uma receita antiga de família: Quem não gosta de pudim de pão jura que é feito de outra coisa. Experimente!



2 xícaras de miolo de pão frances (não precisa ser dormido)
3 ovos inteiros
1 xícara de leite fervente + 2 xícaras de leite morno
1 xícara de acucar
1 colher de sopa de manteiga com sal
raspa de cascas de limão siciliano (ou lima da persia)
Um punhado generoso de passas (prefiro as brancas), amolecidas em rum
1/2 cravo da india moído
1/2 colherzinha de canela em pó
1/2 colherzinha de nós moscada
1/2 colherzinha de pimenta síria moída na hora
1 cálice de licor de cacau

Bater tudo no liquidificador e assar em banho maria.


A calda (não é original da receita, mas faz diferença...): 

1 xicara de acucar demerara 
1 xicara de creme de leite + 1/2 xicara de leite
2 colheres de sopa de rum 
1 colherinha de baunilha 

Faça um caramelo com o acucar e junte o restante, mexendo bem até formar um ganache.

Enfeite com paus de canela.





sexta-feira, 22 de abril de 2011

Peixe de pacotinho II




4 postas de peixe (de sua preferência); 4 colheres (sopa) de suco de limão; 4 colheres (sopa) de azeite; 4 colheres (sopa) de molho de soja; 4 dentes de alho picados; folhas de manjericão fresco a gosto; 4 tomates médios em cubos; 2 cebolas médias em cubos ; 2 colheres (sopa) de manteiga; 4 colheres (sopa) de salsinha picada; 2 abobrinhas; sal e pimenta do reino a gosto.

Tempere as postas de peixe com o limão, o azeite, o molho de soja, o alho e as folhas de manjericão. Deixe marinar na geladeira por 30 minutos. Corte o papel alumínio em pedaços suficientes para juntar as pontas e fazer trouxas. No centro do papel, coloque o tomate e a cebola já temperados. Acrescente pedacinhos de manteiga e salpique a salsinha.

Tempere as postas de peixe com sal e pimenta. Corte a abobrinha em rodelas finas e coloque sobre o peixe. Coloque a posta sobre a base de tomate e cebola. Feche o papel alumínio unindo e torcendo suas pontas, formando uma trouxa. Leve ao forno pré-aquecido a 180º C por 15 minutos. 
Para equilibrar a "páscoa" light, sirva com arroz, pirão e banana da terra à milanesa. Supimpa!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ovos de páscoa? Nãoooooooo !!!!

Ovos de botequim mesmo, rsssssss


A tradição dos ovos coloridos remonta aos tempos do Império: 
Reza a lenda que o boteco mais freqüentado na época era o do Sr. Manoel Ferreira e o petisco de maior sucesso da casa era o ovo quente, preparado por sua esposa, D. Rosa. Cada pedido de cliente era seguido pelos gritos do Sr. Manoel: "Prepara o ovo, Rosa!" Esse bordão ficou tão famoso que, com o passar dos anos, ovo de boteco tornou-se "ovo Rosa", ganhando portanto a coloração em homenagem à gloriosa casa dos Ferreira"









E essa é para os nerds da cozinha: Aproveite a Páscoa e inove os seus ovos cozidos!
  • Cozinhe os ovos normalmente em água fervendo
  • Role os ovos em uma superfície dura para rachar a casca, mas não soltá-la;
  • Numa tigela com água e corante de culinária (beterraba, anilina, etc), deixe os ovos lá por algumas horas;
  • Tire os ovos da tigela e descasque-os. Eles ficam assim, iguais à foto...




segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sushis de "antigamente"

Saudades dos tempos em que, para se comer um bom sushi, nos deslocávamos às poucas, boas (e caras) casas japonesas, onde a tradição era mandatória e rigorosamente observada por inúmeros olhos rasgados...


Atualmente, atrocidades acontecem nas mesas dos restaurantes a quilo. 


Sinal dos tempos, essa tal de "coisificação".






domingo, 3 de abril de 2011

VIVA O SUNDAE!!!



Em comemoração aos 119 anos dessa delícia...


Vamos ao sorvete caseiro de creme:


950 ml de creme de leite fresco
300 ml de leite
1 fava de baunilha, cortada ao meio e raspada
250 g de açúcar, separado
10 gemas de ovos
1 colher (sopa) de baunilha













1.Em uma panela grande, misture o creme de leite com o leite. Raspe a fava de baunilha sobre esse creme preparado e polvilhe-o com metade do acúcar. Leve ao fogo e deixe que o creme comece a levantar fervura.
2.Enquanto isso, em uma vasilha separada, bata as gemas de ovo com o restante do açúcar e a baunilha. Quando o creme com o leite e a baunilha estiver pronto, acrescente 1/3 da quantidade das gemas batidas com o açúcar. Misture-os vigorosamente. Coloque o restante das gemas batidas junto com o creme quente, sempre batendo, para evitar que as gemas cozinhem.. Retorne a panela ao fogo e deixe-a até que o creme engrosse bastante ao ponto de cobrir as costas de uma colher de metal. Não deixe o creme ferver.
3.
Coe o creme e deixe-o esfriando. Quando já estiver frio, ponha-o na vasilha da máquina de fazer sorvete. Congele-o de acordo com as instruções do fabricante.



Calda de frutas vermelhas:

Ingredientes: 
1 garrafa de vinho da uva gamay
300g de açúcar
200g de karo
1 pau canela e 2 cravinhos
15 grãos de pimenta-do-reino
2 tiras de casca de limão siciliano (sem a parte branca)
200g de framboesa
200g de groselha
200g de morango
200g de amora

Modo de preparo:
Coloque os sete primeiros ingredientes em 1 panela grossa e cozinhe por 10 minutos.
Deixe esfriar um pouco, coe e junte as frutas.




quinta-feira, 31 de março de 2011

Velouté de Abobrinha com Torrada de Pão árabe

Esse friozinho que começa a fazer pede um caldinho, não? Adooooooooro!


6 abobrinhas raspadas grosseiramente (deixe o "verde" da casca aparecer...), 100g de nata (vai fervendo leite e juntando, num copo, na geladeira...), sal e mix de pimentas (reino branca e preta, síria e lemon pepper) moídas na hora.

Corte as abobrinhas no sentido do comprimento e retire as sementes. Cozinhe as abobrinhas em água e sal até ficarem macias. 
Bata as abobrinhas no liquificador com um pouco da água do cozimento. 
Volte o creme para uma panela e deixe ferver. 
Com o fogo baixo, acrescente as natas. Tempere com o sal e a pimenta.
Certifique-se que as natas se incorporaram ao caldo. Na hipótese de ficar "coágulos", mande bala no liquidificador, de novo.
Já na tijelinha de servir, coloque o velouté e regue com azeite de oliva. 
Se quiser, enfeite com abobrinhas raladas em fio, cozidas no bafo, como na foto.
Finalize com a torrada ensinada abaixo e queijo feta em cubinhos, acrescentados ao caldo.

O sabor é suave e a textura, aconchegante para a boca.

O que irá conferir uma adrenalina extra, é o zatar utilizado nas torradinhas, a saber:



Corte em tiras o pão árabe e regue generosamente com uma mistura de azeite extra virgem e zatar. 
Se quiser, pode polvilhar com sal grosso triturado. Eu não faço isso...
Torre até dourar e deixe esfriar ao ar livre.


Pão, pão, pão, pãooooooooooooooo...



Adoro pão e esse aqui me impressionou com a quantidade de grãos acoplados. Aliás o que está acontecendo com os fabricantes destes pães? 
É uma espécie de competição de grãos, é isso? Já vi pão com 7, 8, 10 e 12 grãos e pelo jeito não vai parar por aí. 
Daqui a pouco lançarão um pão com 500 grãos...só que para comer diretamente na plantação, que nem vaca...


Fica a sugestão para os fabricantes: Façam um pão de forma com um saquinho de grãos acoplado + um tubinho de cola. Assim, o consumidor quando chegar em casa, de acordo com seu humor e sua necessidade, vai colocar quantos grãozinhos achar necessário em cima do seu pão.  
Sendo assim, ele escolhe e cola tudo podendo inclusive decorar o pão ao seu gosto. 


Isso é evolução minha Gente, isso é globalização...  :P







quarta-feira, 30 de março de 2011

Mole Poblano

A versão mais comum da lenda tem lugar no Convento de Santa Rosa, em Puebla , México, em algum momento no início do período colonial. Ao ouvir que o arcebispo estava indo visitar o Convento, as freiras do mesmo, entraram em pânico porque eram pobres e não tinha quase nada para se preparar. Elas rezaram e reuniram os pedaços do que elas tinham : pimentas , especiarias, pão velho castanhas e um pouco de chocolate e muito mais. Eles mataram um peru de idade que tinham, o cozinharam e colocaram o molho por cima. E o arcebispo adorou.

A carne é de peru, e são quatro pimentas diferentes para contrastar com o chocolate!!! Uma delícia!!!





Para cozinhar a carne de peru:
1 peito de peru, 2 copos de vinho branco, 3 copos de água, 1 folha de louro, 4 cravos, sal a gosto

Para o molho:

10 g de sementes de coentros, 10 g de erva doce, 20 g de sementes de gergelim, 20 g de amendoins torrados, 40 g de amêndoas em lascas sem pele, 1 dente de alho picado, 3 colheres de sopa de azeite, 1 malagueta, 1 dedo de moça e 1 comari picadas e sem sementes, 40 g de passas sem sementes, 1 cebola, 1/2 pau de canela, 4 tomates maduros descascado e sem sementes cortado aos cubos (os holandeses são os mais doces), 250 ml de caldo de frango, lemon peper e pimenta do reino branca moídas na hora,  1/2 tablete de chocolate amargo raspado.

No dia anterior corte o peito de peru aos pedaços, sem pele,  e cozinhe no vinho branco com a água, a folha de louro, o cravo e um pouco de sal, cerca de 20 a 30 minutos. 
Numa frigideira torre ligeiramente as sementes de coentro, a erva doce, as sementes de gergelim, as amêndoas lascadas, os amendoins e o alho picado.

Noutra frigideira coloque o azeite e refogue a ebola picada com as pimentas, o pau de canela e as passas.

No processador coloque 250ml. do caldo do peru, adicione o conteúdo das duas frigideiras, retirando o pau de canela e triture juntamente com o tomate maduro.

Passe esse molho para uma panela e deixe levantar fervura, adicione o chocolate ralado e mexa para derreter, adicione os pedaços de peru e deixe levantar fervura de novo mexendo com uma colher de pau para não pegar, tampe e deixe repousar até ao dia seguinte.

Sirva com arroz branco e decore com sementes de gergelim.

O sabor vc. poderá comprovar no Festival do Chocolate do Circuito Mury, em Abril, no restaurante Viva Rô - Nova Friburgo, RJ.






quinta-feira, 24 de março de 2011

Dip de Morango



1 cebola ralada, 1 xícara de chá de vinho tinto, 1 colher de sopa de açúcar, 2 colheres de sopa de aceto balsâmico, 100 g de morangos e 1 colher de café de sal
Coloque os ingredientes do molho em uma panela, leve ao fogo e vá mexendo até apurar. Quando engrossar, retire, espere esfriar e bata no liquidificador.
Aqueça novamente e sirva com salada verde...


sábado, 19 de março de 2011

ORELHAS DE AMAN


Típica receita utilizada nas comemorações da festa de Purim em Israel e nas mesas judaicas do mundo inteiro.
Aman era um ministro persa que condenou os judeus à morte e, em Purim, o doce celebra a libertação dos judeus e a condenação do ministro.





200 gr de Manteiga ou margarina
100 gr de açúcar refinado (3/4 de um copo)
2 gemas
1 casca de laranja ralada
4 colheres de maizena (4 gramas)
3 copos de farinha de trigo (cerca de 1/2 kg)
2 colheres de sopa de leite (se quiser mais macia)


Bater a manteiga com o açúcar até ficar cremosa e aerada. Adiciona-se uma a uma as gemas e a casca de laranja raspada. 
Em uma tigela à parte, misturar bem a maizena e a farinha acrescentando cuidadosamente a manteiga batida com o açúcar. 
Cobrir a massa e levar à geladeira por cerca de 30 minutos.
A seguir, dividir a massa, formando em média 30 círculos de meio centímetro de espessura.
Colocar uma colher de recheio (geléia de damasco, uva, morango...) no meio e fechar em forma de triângulo, assando em forno médio/baixo por 20 ou 25 minutos.


terça-feira, 8 de março de 2011

Almondegas achatadas

Deixe a carne moída descongelar, misturada ao sal, mix de pimentas moídas na hora e ervas finas.




Misture ovos inteiros, orégano gigante fresco e farinha de rosca, misturando bem.
Acrescente picles cortadinho e divida a massa em bolinhas, achatando-as na farinha de trigo.


Frite por imersão em óleo quente (não muito).



Se quiser, mergulhe os bifinhos no molho do talharim pedaçudo que postei ontem, acrescido de água, e deixe ferver para apurar.

Coma com massa, mas dispense o queijo ralado. Fica muito bom!


OBS.: Essas berinjelas, pimentões e alhos ao fundo das fotos, na pia, virarão um antepasto daqueles de comer rezando. Mais tarde...


segunda-feira, 7 de março de 2011

Talharim pedaçudo

O almoço de hoje foi talharim pedaçudo... Prá preguiçoso ir prá cozinha: 






Cozinhe o talharim semi-fresco com óleo e sal.






Refogue alho picado em óleo até tostar. Acrescente uma berinjela picada e bastante manjericão fresco.
Temperos: Um cubo de caldo de carne e mix de pimentas moídas na hora.










Acrescente uma lata de tomates inteiros em conserva e deixe refogar, cortando os tomates em pedaços.






Escorra o talharim, regue com um fio de azeite extra virgem e jogue o molho por cima.
Parmezão ralado na hora por cima...

Enjoy!!!


sexta-feira, 4 de março de 2011

Manteiga de alecrim para torradinhas

Acompanha qq coisa... rsss






1 tablete de manteiga sem sal
1 ramo de alecrim fresco processado
é só misturar...


Corte pães dorminhocos e deixe-os terminar de secar no forno.


Antes de virar torrada, passe generosa camada da manteiga de alecrim e salpique flor de sal.


Taca no forno de novo. Daí sim, virando torrada. Mas sem queimar a bundinha, plis...

Você sabe cortar legumes?

Faz TODA diferença...


O post de hoje vai para a minha prima Sandra, em prol dos times de futebol que montamos na família: 
Os que possuem dentes X Os que fazem questão de não tê-los ! 




Mais tarde desenvolverei comentários sobre cada tipo de corte usualmente encontrados na culinária.



domingo, 27 de fevereiro de 2011

Alho assado

Esse é prá servir no churras... Delicioso!






Corte uma tampa na cabeça inteira dos alhos e deixe ao ar livre o máximo de tempo possível.
Salpique sal, orégano ou um temperinho que vc. goste, azeite e ponha no forno para amolecer.


Hummmmmmmmmmmmmm!