domingo, 27 de fevereiro de 2011

Alho assado

Esse é prá servir no churras... Delicioso!






Corte uma tampa na cabeça inteira dos alhos e deixe ao ar livre o máximo de tempo possível.
Salpique sal, orégano ou um temperinho que vc. goste, azeite e ponha no forno para amolecer.


Hummmmmmmmmmmmmm!


Alho em conserva





500 grs de alho roxo descascados
500ml de vinagre de maçã
200ml de água
100ml de vinho branco
6 a 8 folhas de louro secas
6 a 8 cravos,
4 paus de canela
6 col. sopa rasa de açúcar
2 col. sopa de azeite extra virgem
2 col. sopa rasa de oregano chileno. 



Coloque os líquidos e temperos para ferver e só depois acrescente então o alho descascado. Ao levantar fervura outra vez, marque 2 minutos e desligue o fogo.


Coloque na geladeira, em potes de vidro.


E viva o sanduba!



Sentar à mesa com familiares e amigos e desfrutar da comida caseira fortalece não só o organismo, como a cultura gastronômica da região em que se vive, além é claro, de estreitar laços afetivos. Perfeito, não? Mas porque fazemos tudo ao contrário? Tente entender o contexto socioeconômico que leva um cidadão a trocar tudo isso por um instantâneo emaranhado de ingredientes ricos em conservantes nada saudáveis, mas deliciosos, é claro.




Dizem que em meados do século XVII, o lorde inglês John Montagu estava faminto, mas não queria interromper seu carteado. Pediu para um criado que preparasse algo para comer que não sujasse suas mãos. Ele simplesmente colocou um pedaço de carne no meio de um pão e entregou ao amo, que adorou a praticidade e nunca mais jantou: passou a se alimentar apenas da mais nova invenção, batizada com o mesmo nome do distrito onde morava: Sandwich. 

Mal sabia o criado que acabara de inventar um dos maiores símbolos da cultura atual.

Adventos gastronômicos semelhantes surgiram em várias partes do mundo. Hoje, graças à globalidade, podemos provar fórmulas semelhantes criadas mundo afora sem precisar sequer nos locomover: hambúrgueres, quesadillashot-dogscalzones, beirutes, etc. Pressupõe-se que, salvo raras exceções tibetanas, a corrida contra o tempo independe da cultura.

Nas grandes (e nem tão grandes) cidades, fazer as refeições em casa é privilégio para poucos. E nem comendo em casa consegue-se escapar do sanduíche (também chamado de sande, em Portugal). 
Nas grandes metrópoles, pães, queijos, maionese e afins já superaram muitos insumos básicos, como grãos e macarrão, na lista dos produtos mais vendidos em supermercados.

Sanduíches são representações do intenso pragmatismo no qual a sociedade contemporânea está inserida. Analisando a vida pelo âmbito familiar, é muito difícil manter tradições seculares quando o estilo de vida sofreu mudanças bruscas. 
Nota-se que, com empregos cada vez mais longes de casa, inserção efetiva da mulher no mercado de trabalho e jornadas de estudos em tempo integral para as crianças, não sobra muito tempo para o fundamental, a razão-mor pela qual trabalhamos: comer. Contraditório, não?

O sanduíche é conhecido como uma “refeição curinga”, já que pode estar presente em qualquer hora do dia. Faz da mesa, antes um dos móveis mais importantes de qualquer casa, um objeto dispensável, quase que meramente decorativo. No jantar, os familiares tendem cada vez mais a pegar seus sanduíches e se espalharem cada qual em seu cômodo favorito. Seria algo para se preocupar ou uma mera mudança cultural?

Os mais nostálgicos se mostrarão avessos a esta prática, mas não há como negar que são deveras sedutoras. Características como a rápida sensação de saciedade, ingredientes variados, sabores mais que atraentes e praticidades logísticas como delivery e drive-thru, justificam, para muitos, o baixo valor nutricional ingerido. Comer um sanduíche é a escolha de milhões diariamente. 

Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial... Esse cardápio você já conhece.

(texto de Sergio Coletto)



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Falafel com molho tarator




    Falafel
    2 xícaras de grão de bico
    1/2 xícara de favas secas 
    1/2 cebola média  
    2 dentes de alho 
    1/2 pimenta dedo de moça sem semente 
    1 xícara de salsa picadinha 
    1 cs de cominho moído na hora
    1 cs de pimenta síria  moída na hora
    Sal a gosto
    1 cc de zatar
    4 cs de gergelim cru
    1 cc de bicarbonato de sódio
    Óleo para fritar (sem regular a mixaria...)
    Deixar os grãos de bico e as favas de molho, de véspera. Lavar várias vezes e escorrer. Moer ou processar juntamente com a dedo de moça, a cebola, a salsa, o zatar e o alho. Adicionar todos os outros temperos e misturar bem. Na hora de fritar, juntar o bicarbonato e, novamente, misturar para ficar uma massa homogênea. Fazer bolinhas, apertando-as na palma da mão, e fritar em óleo bem quente.
    Existem preparos para falafel prontos, de marcas árabes, em alguns supermercados. Exclui e muito, o tempo de preparo, substituindo o grão de bico e as favas da receita.



Tarator

1/2 xic. de água
1/2 xic. de Tahine (pasta de gergelim comprada pronta, em lata)
1/2 limão espremido sem bagaço
1 dente de alho gordinho, amassado
Misture tudo até obter uma pasta rala.




sábado, 19 de fevereiro de 2011

Feijão Tropeiro com charque



Um amigo sugeriu-me postar um trem mineiro, então... Fazemos o que podemos...  






200gr de feijão vermelho

100gr de farinha de mandioca crua
100gr de bacon
200gr. de charque
gordura de coco para fritar e refogar
sal à gosto e 1 pimenta dedo de moça picadinha.
1 cebola e 4 dentes de alho picadinhos
4 ovos
cheiro verde a gosto

Cozinhar o feijão com pouca água e reservar.
Cozinhar o charque, fritar os ovos e o bacon, tudo separado e reservar.
O charque depois de cozido, refogue com os temperos e o feijão escorrido (mas com um pouco de líquido).

Acrescentar a farinha de mandioca aos poucos. Depois de pronto colocar o bacon e por último os ovos e o cheiro verde.
Acompanha couve refogada (muitos posts antes desse tem a receita de uma boa couve).

Acompanha também afofar a cama e fazer uso dela, após a glutonaria.
Ligue o ar condicionado.




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tudo que é bom, escondidinho e engorda... Seduz!

Existem mil formas de se fazer um "escondidinho" e, detalhe, longe do escurinho do cinema! KKKKKKK


Aipim com carne seca, batata inglesa com carne moída...


Mas vamos lá: Batata baroa com peixinho. Beeeeeeeeeemmmmmmmmm escondidinho e arrumadinho:








Cozinhe em água e sal 1 kg. de batata baroa (mandioquinha) e esprema ainda quente.
Faça uma massa com ela, misturada a 1 lata de creme de leite sem soro, mix de pimentas secas moídas na hora (corrigindo o sal) e uma clara batida em neve dura, com um fuê... de leve... senão vira cola de pipa. Tendeu???


À parte, grelhe em um fio de azeite 1/2 kg. de linguado, marinado por uns 20min. em alecrim fresco, sal, mix de pimentas moídas na hora, gengibre em conserva (choga hari) picadinho (com a calda).
Antes de grelhar, sacuda o peixe da marina e envolte-o em farinha de trigo misturado com açafrão em flor.


(jamais use limão para temperar carnes, como já dito antes aqui: o suco de limão cozinha a carne, principalmente a de peixes).


Faça um creme de espinafre da seguinte forma:
1 maço de espinafre cru processado, 2 dentes de alho filetados e uma pitada de sal.
Refogue até murchar em um fio de azeite. Junte umas 2 cs de leite lavadas na caixa do creme de leite usados no purê das baroas e mexa bem.
pulverize 1/2 cs de farinha de trigo, mexendo sem parar, para secar a á gua do espinafre.


Montagem no pirex: uma camada grossa de pure de baroa, outra de peixe, creme de espinafre, mais uma de peixe e outra de pure de baroa.


Por cima da última camada, uma fileira de lascas do peixinho, tomates cereja e alecrim para enfeitar (eu pulo esse enfeite...).


Salpique queijo parmezão ralado grosso na hora por cima e ponha a gratinar....




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Moussaka do Acropoles



Digno de constar no guia dos mil lugares que você não pode deixar de ir antes de morrer, o Acropoles definitivamente é o melhor restaurante de comida grega que conheci em São Paulo. 
Trata-se de uma portinha à toa na Barão do Bom Retiro, portanto, não se acanhe: Entre!





Não é exatamente igual, temos aqui algumas modificaçõezinhas cruciais na receita... rss

1/2 kg. de berinjelas fatiadas ao comprido, com casca e aprox. meio dedo de espessura, salpicadas de sal o tempo em que vc. demore para fazer o molho.
Essa salpicada é importante para as moças soltarem o excesso de água.
Pra o molho vc. vai precisar de aprox. 1/2 kg. de shawarma (churrasco de carne de carneiro) desfiadinho ou ainda, a mesma quantidade de carne de carneiro moída.
Prefiro o shawarma... 

O molho de carne: 
Dê uma salteada rápida na carne, acrescente 2 cebolas pequenas e uns 4 dentes de alho processados e refogue até dourar. Mix de pimentas moídas na hora, 1 pitada de canela em pó e outra de zatar. Junte 1 lata de tomates italianos pelados em conserva, demanchando-os grosseiramente e corrija o sal. Deixe em fogo baixo por aprox. 20min.

O molho "bechamel":  
4cs. de manteiga sel sal (não usa margarina não, tá?, 3 cs de farinha de trigo peneirada, 1 l. de leite desnatado, 2 ou 3 grãos de cardamomo, 2 dentes de alho triturados, 2 cebolas processadas, grãos de pimenta síria, sal e noz moscada ralada à gosto.
Ferva o leite com tudo dentro, exceto a manteiga e a farinha, deixando descansar por uns 10min.
Coe o líquido e derreta a manteiga em uma panela de fundo grosso, polvilhe a farinha e deixe cozinhar até formar o roux.
Retire a panela do fogo e acrescente o leite aromatizado aos poucos, batendo vigorosamente com um fuê até que tudo se incorpore.
Volte ao fogo e deixe ferver, sem parar de mexer, até a formação de um creme (uns 10min.)
Corrija o sal e coloque mais uma pitada de noz moscada. Cubra a superfície com papel filme para não criar aquela película de mingau...
(se por acaso o molho empelotar, se achando um angu de caroço, passe na peneira. Plis, não use bechamel empelotado...)

Volte às berinjelas: 
Bata o excesso de sal e doure-as em azeite grego de bom pedigree e, descansando as fatias em papel toalha.

Montagem: 
Num pirex untado com manteiga e salpicado com farinha de rosca, deite uma camada de berinjela, uma camada de molho de carne, uma camada de parmezão ralado grosso (na hora) misturado com farinha de rosca.
Mais uma camada de berinjelas, outra de molho de carne e outra de queijo c/farinha.
Feche o pirex com o bechamel e por último, queijo com farinha de rosca.


Entre uma camada e outra, azeite.

Leve ao forno até que a moussaka esteja bem gratinada.


É. Dá um trabalhinho...
E se eu fosse você, faria a receita dobrada... rsss

Dicas?
Invista no tempo de confecção do bechamel: molho branco e mingau salgado não rola.
Use O parmezão. Maybe, um grana padano... 


Você pode usar hortelã fresco, em dose mínima, no molho de carne. 
Particularmente acho que mata as papilas gustativas frente aos demais ingredientes, mas... Há pessoas que pensam que carneiro tem que ter hortelã.
Fazemos o que podemos... Mas você pode colocar uma salsinha processada, sem susto.


Ah, sim... Não troque o carneiro por vaca. 
Não. Não é a "merma coisa". Faz a diferença!


Azeite é uma coisa que deve ser utilizada SEM MISÉRIA.


Harmonização? Um Sirah pega bem.



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

E depois de comer, rezar e amar... A hora da larica!

Fundamental, né?






Creme Brulée de tapioca


- ½ xícara de tapioca
- 3 xícaras de leite
- 1 xícara de açúcar
- 2 ovos
- 2 gemas, sem a película
- 1/2 xícara de creme de leite
- 1 colher de chá de essência de baunilha
- casca de 1 limão
- açúcar para caramelizar

Preparo:
Deixe a tapioca de molho em 2 xícaras de leite por cerca de 2 horas. Junte o leite restante e cozinhe até que fique macia, mexendo sempre para não grudar. 
Em uma tigela bata as gemas e os ovos com o açúcar. Misture uma xícara da tapioca quente aos ovos batidos, mexendo rapidamente. Coloque essa mistura na panela com o restante da tapioca e junte a essência de baunilha. Volte ao fogo e cozinhe até engrossar.
Deixe esfriar por 10 minutos e junte o creme de leite e as raspas de limão. Coloque nos ramekins e leve à geladeira por 6 horas ou mais. 

Antes de servir, salpique açúcar e queime com o maçarico. (na falta do maçarico, um isqueiro de cachimbo, ora bolas...) 


Sirva em seguida... quentinho.



Comer, rezar, amar...

Profundamente tocada (rsrsrs) por ser Valentine´s Day, segue abaixo uma receitinha simples e deliciosa, extremamente comível. 
Avec ou sem avec, diga-se de passagem...






Massa com vôngole (para duas personas, course!)


500g. de Vongole, 400 a 500g. de espaguete de grão duro; 1 copo de vinho branco seco; azeite de oliva; 1 dente de alho; 1 Pimenta dedo-de-moça em conserva e salsinha bem picadinha, além do sal a gosto.


Lave as conchas dos vôngoles e deixe de molho por 6 horas em uma mistura de água e sal (fundamental para que “se limpe”, expulsando a areia para fora das conchas). 
Depois lave as conchas em água corrente, esfregue-as uma contra as outras. Isso removerá a sujeira grossa (use uma escovinha para limpa-las melhor, caso seja necessário)
Cozinhe o espaguete al dente (o triplo de quantidade de água fervente, sal e um fio de óleo)
Frite em azeite o alho e a pimenta bem picadinhos, uma pitada de sal e adicione o vinho. Um minuto após, despeje os vongole na panela, dando uma mexidela. 
Tampe e aguarde de 3 a 4 minutos. Esse tempo é suficiente para as conchas abrirem, o que indica que o molho já está pronto. Desligue o fogo, prove o sal e descarte os vongoles que mantiveram as conchas fechadas.
Misture a massa e a salsinha bem picadinha.

Um vinho branco frutado, ou mesmo um verde, para acompanhar... pelo amor de dadá...


Sobremesa? Hummmmmmmmmmmmmmmm...