Goiabada, marmelada, pessegada, doce de abóbora, doce de batata doce...
Temos doces de massa "de colher", aqueles de consistência mais pastosa e os "de cortar".
Para se obter a qualidade desejada, é imprescindível observar duas coisas:
a proporção ingrediente/açúcar e o "ponto", que varia de acordo com o doce preparado, o calor do fogo empregado, etc.
Há algumas formas práticas de verificar se o doce está no ponto desejado:
1. O doce está "de colher" quando ao mexer começamos a ver o fundo da panela.
2. O doce está "de cortar" quando a massa começa a se desprender do fundo da panela.
Os doces de abóbora, batata doce, cocadas...ficam deliciosos se forem preparados como "docinhos" de festas: Basta acrescentar ¼ a mais da quantidade de açúcar prevista na receita, apurar até o ponto de cortar, pingar as bolinhas em uma assadeira untada e deixar secar ao sol, até começar a açucarar. Eles ficam naturalmente "glaçados".
Para cozinhar em um fogo muito brando, faça uma "trempe", que deverá ser usada em cima da coca do fogão acesso: Corte uma tampa redonda de lata larga (de goiabada por exemplo) e fure-a com prego, como se fosse um ralo grosso, porém bem mais espaçado entre os furos.
Essa peça é fundamental na preparação de doces de massa que levam muito tempo para apurar, pois essa forma de cozimento não exige que se mexa o doce sem parar... ;)
Você não precisa possuir um tacho de cobre e tampouco um fogão a lenha (dupla que empresta um auxilio luxuoso nesse tipo de receita, mas não cabem em nossos apartamentos...)
Mas é imprescindível a tal "trempe", colheres de pau de cabo longo e uma panela realmente grande, de alúminio cuja espessura é generosa...
Ainda essa semana prometo às formigas de plantão que ensinarei a fazer goiabada cascão... Receita fácil, porém demoradinha.
E, com uma boa dose de paciência e boa vontade, mando o queijo caseiro... Afinal, será por uma boa causa...